domingo, 13 de março de 2011



Deixa-me falar-te
sobre os meus castelos de afagos
Onde a ternura se interroga
em marés de lírios brancos

Porque te amo
na força das ondas
e na brisa do vento

Como te explico o sabor
do beijo que invento?
Suspenso em músicas suaves...
De sinfonias de Outono?

O sabor a mar na tua pele
em orvalhos de sal
Os teus olhos
da cor do meu infinito
Reflexos do teu cabelo
em sois de areia

Como dizer-te que te amo
na brevidade de todas as coisas
E na eternidade dos sonhos?

O nosso momento
É escultura de todas as memórias
Eternas!

Léo Carvalho

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